terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Brasil e as crises econômicas mundiais



Diante de mais uma crise econômica nos Estados Unidos e na Europa um clima de preocupação toma conta do mercado financeiro e de todo o setor produtivo. Com as principais economias atravessando um momento de muita instabilidade as consequências são sentidas em escala global.
Para o Brasil, as turbulências econômicas mundiais geram pontos negativos, como a diminuição das exportações e de investimentos diretos no país, mas, por outro lado, a indústria nacional volta suas atenções para o mercado interno, fato que pode potencializar o comércio no país.
Como vivemos em um mundo globalizado, as crises econômicas surtem grandes efeitos. Porém, o Brasil pode sair fortalecido neste cenário de incerteza, pois, temos longas margens de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para as próximas décadas. Já os EUA, as principais potências da Europa Ocidental e o Japão, apresentam altas taxas de urbanização, industrialização e desenvolvimento tecnológico, tendo, portanto, pouco espaço para crescerem.


Décio Couto Caixeta
Geógrafo e Professor de Geografia

domingo, 21 de agosto de 2011

Nacionalismo extremo



Boa parte dos países europeus está atravessando uma grave crise econômica. A recessão atual provoca uma série de efeitos colaterais, não só em termos econômicos, mas também nos campos sociais, culturais e étnicos. Muitos europeus acreditam que os imigrantes estão sendo responsáveis pelo grande número de desempregados em seus países. Grupos políticos de extrema direita fomentam o ódio e a perseguição a estrangeiros argumentando que estes promovem um aumento do número de delitos, como homicídios e estupros. Diante deste cenário, lunáticos radicais planejam e executam ataques a imigrantes, fortalecendo a xenofobia e enfraquecendo o multiculturalismo, culminando, em muitos casos, em dezenas de mortes. Um dos casos de xenofobia mais impactantes ocorreu na Noruega no último mês de julho. Um fanático nacionalista provocou a morte de 76 pessoas, defendendo a bandeira do nacionalismo extremo e atacando o pluralismo étnico.





Décio Couto Caixeta
Geógrafo e Professor de Geografia