domingo, 11 de março de 2012

Massacre na Síria




Todos os dias acompanhamos as dezenas de mortes na Síria. Grupos de oposição ao ditador Bashar al-Assad clamam por democracia. As forças do governo sufocam, sangrentamente, qualquer tipo de manifestação contra o Estado.
A Liga Árabe já esteve no país com o objetivo de amenizar os embates e promover o diálogo entre as partes. Porém, os conflitos não cessam, pelo contrário, o número de mortes não para de crescer.
A ONU (Organização das Nações Unidas) e os líderes da OTAN (Aliança Militar do Ocidente) buscam uma solução pacífica para o conflito. Mas o ditador sírio não aceita negociar com os manifestantes, e ordena que suas tropas dizimem os opositores, não se resumindo apenas a homens e adultos, mas também, a mulheres, idosos e crianças.
A OTAN reluta em invadir o país. Além de várias investidas recentes, como na Líbia, os principais países que compõem esta organização estão em grave crise econômica.
Parece que a pacificação deste conflito ainda é longínqua. A democracia não se instaura do dia para a noite, e nem ditadores que possuem razoáveis exércitos são facilmente depostos do poder.

Décio Couto Caixeta
Geógrafo e Professor de Geografia