terça-feira, 19 de novembro de 2013

Projeções para a economia brasileira em 2014

Baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e inflação em alta. Esta parece ser a rotina da economia brasileira para o ano de 2014. Algo bem semelhante ao que o brasileiro está presenciando desde o início da década.
A inflação ocorre quando há uma perda no poder de compra da moeda. Esta desvalorização é resultado do aumento no preço dos produtos. Há dinheiro em excesso no mercado. Várias são as causas da inflação. Entre elas estão: uma demanda maior que a oferta de um determinado produto ou serviço; diminuição da concorrência (onde empresas podem aumentar os preços sem perder clientes); aumento dos salários do funcionalismo público e privado.
A inflação causa preocupação em toda a população. Porém as classes sociais mais baixas são as que mais sofrem. Elas não têm o mesmo poder aquisitivo das classes mais altas, por isso, ficam cerceadas do consumo de produtos mais caros. Além disso, sofrem por não poderem planejar futuros gastos e investimentos.
O Brasil apresenta o pior crescimento econômico entre os países integrantes dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Vários são os motivos deste frágil desempenho da economia brasileira na década de 2010. Dentre eles estão: gestão pública ineficaz; baixo investimento em educação (gerando mão de obra desqualificada); sérios problemas de infraestrutura; sistemas de transportes desarticulados; logística ineficiente; burocracia; corrupção; falta de confiança externa.
Um pequeno crescimento do PIB gera diversas consequências para o país. O desemprego pode aumentar, a renda líquida per capita pode diminuir e os investimentos em diversos setores podem sofrer redução.

O Brasil precisa efetivar mudanças estruturais. Mudanças estas que dinamizem a circulação de pessoas e mercadorias, bem como formem profissionais gabaritados a realizarem as mais diversas tarefas. 

Um comentário:

  1. Grande blog, meu nobre Décio.

    Na minha visão, o Brasil, a partir de 2015, deve usar da lógica keynesiana de aumentar seus gastos para tentar "girar" a economia nacional. Já temos superávit primário suficiente para tal. Gastos em infraestrutura deve ser priorizado ( por trazer investimentos estrangeiros e outros benefícios mais que sabemos ).
    O que vai pesar nessa manobra é a questão ideológica e o legislativo que pode "travar" tais gastos. Em novembro do ano que vem vamos ter um norte sobre a quantas andará nossa economia.

    Um abraço, professor.

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