Baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e
inflação em alta. Esta parece ser a rotina da economia brasileira para o ano de
2014. Algo bem semelhante ao que o brasileiro está presenciando desde o início
da década.
A inflação ocorre quando há uma perda no poder
de compra da moeda. Esta desvalorização é resultado do aumento no preço dos
produtos. Há dinheiro em excesso no mercado. Várias são as causas da inflação. Entre elas
estão: uma demanda maior que a oferta de um determinado produto ou serviço; diminuição da concorrência (onde empresas
podem aumentar os preços sem perder clientes); aumento dos salários do funcionalismo
público e privado.
A inflação causa preocupação em toda a população.
Porém as classes sociais mais baixas são as que mais sofrem. Elas não têm o
mesmo poder aquisitivo das classes mais altas, por isso, ficam cerceadas do
consumo de produtos mais caros. Além disso, sofrem por não poderem planejar
futuros gastos e investimentos.
O Brasil apresenta o pior crescimento econômico
entre os países integrantes dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do
Sul). Vários são os motivos deste frágil desempenho da economia brasileira na
década de 2010. Dentre eles estão: gestão pública ineficaz; baixo investimento
em educação (gerando mão de obra desqualificada); sérios problemas de
infraestrutura; sistemas de transportes desarticulados; logística ineficiente; burocracia;
corrupção; falta de confiança externa.
Um pequeno crescimento do PIB gera diversas consequências
para o país. O desemprego pode aumentar, a renda líquida per capita pode
diminuir e os investimentos em diversos setores podem sofrer redução.
O Brasil precisa efetivar mudanças estruturais. Mudanças
estas que dinamizem a circulação de pessoas e mercadorias, bem como formem
profissionais gabaritados a realizarem as mais diversas tarefas.
Grande blog, meu nobre Décio.
ResponderExcluirNa minha visão, o Brasil, a partir de 2015, deve usar da lógica keynesiana de aumentar seus gastos para tentar "girar" a economia nacional. Já temos superávit primário suficiente para tal. Gastos em infraestrutura deve ser priorizado ( por trazer investimentos estrangeiros e outros benefícios mais que sabemos ).
O que vai pesar nessa manobra é a questão ideológica e o legislativo que pode "travar" tais gastos. Em novembro do ano que vem vamos ter um norte sobre a quantas andará nossa economia.
Um abraço, professor.